Nossa história começa com o café em 1879, quando Henrique Dumont adquiriu a fazenda Arindeúva localizada a 20km de Ribeirão Preto, estado de São Paulo. Ali, Dumont investiu em uma série de inovações em produção tornando a fazenda mais moderna da América do Sul, com 5 milhões de pés de café, 96km de ferrovias e 7 locomotivas, o que fez com que ele fosse conhecido como o “Rei do Café”. Em 1894 Henrique Dumont, já com sua saúde debilitada vendeu a fazenda à Companhia Melhoramentos do Brasil e distribuiu o recurso aos seus filhos. Luis Dumont, um dos filhos de Henrique Dumont, deu continuidade a produção de café, até que em 1926 obteve a fazenda Morada da Prata em Batatais, estado de São Paulo. Com o grande conhecimento adquirido pelo seu pai, Luís conseguiu manter e expandir os negócios com café. Sua filha Adélia casou-se com Plínio de Oliveira Adams, empreendedor e trabalhador incansável, ampliou a produção de café na Morada da Prata e passou a administração para sua filha Maria Helena Dumont Adams. Em pouco tempo sob administração de Maria Helena, a fazenda tinha mais de 100 funcionários fixos e 500 em época de colheita de café, produzindo 3 mil sacas e sempre aplicando técnicas de plantio e colheita inovadoras. Com o tempo Maria Helena diversificou o plantio e investiu também em milho e soja. Na década de 80 o país vivia uma grave crise econômica, e junto a isso o governo estava incentivando a produção de etanol, o que inviabilizou a produção de café, fazendo com que a Morada da Prata se dedicasse a produção de cana-de-açúcar e incrementasse a criação de gado Tabapuã, onde obteve grande sucesso até 2011. A partir de 2012 o velho sonho tomou forma novamente e a Faz. Morada da Prata retomou a produção de café, aplicando tecnologias inovadoras principalmente no pós-colheita, buscando a melhoria da qualidade, o respeito e integração com a natureza, e a manutenção da tradição de 140 anos na produção de café.